Ao discursar, em representação do Presidente João Lourenço, o Ministro Liberdade, salientou que "os antigos combatentes de primeira hora, foram o suporte principal da Administração do Estado e da definição da linha política escolhida para afirmação do país, no contexto das nações, logo após o alcance da independência Nacional.
O Ministro disse ainda que, "visitar o então campo de concentração de Tarrafal é vir ao encontro da história do longo e penoso mas necessário processo de resistência à ocupação colonial, ao regime Fascista de salazar e da luta de Libertação Nacional dos nossos povos, em que pretendiam perpetuar o domínio.
Mais adianta, o Ministro João Ernesto dos Santos "Liberdade”, lembrou ainda que "por cerca de 38 anos que vigorou este campo de concentração, o mesmo passou por várias transformações infraestruturais, todas na perspectiva de dificultar a vida aos presos políticos e combatentes da Luta de Libertação Nacional, contra a ocupação colonial portuguesa de Angola, Guiné Bissau e Cabo Verde, incluindo portugueses, que para aqui eram desterrados, por oposição ao regime fascista", concluiu.
De salientar que o campo de concentração do Tarrafal, também designado "Campo da Morte Lenta”, é um campo, situada na aldeia do Chão Bom, na ilha de Santiago em Cabo Verde.