"Por isso, o 4 de janeiro é uma referência incontornável na trajetória de residência à ocupação colonial, por um lado e por outro, é também referência impulsionadora do povo angolano para árdua, mas necessária, luta armada de libertação nacional que nos conduziu à independência nacional” disse
O ministro frisou ainda, que a escolha da província de Cabinda para acolher a celebração do sexagésimo primeiro aniversário do "dia dos Martires da Repressão Colonial”, não foi um gesto mero a caso. Cabinda pelas suas especificidades já foi, sobretudo no período da guerra de libertação nacional, o laboratório em que foram forjados vários dos nossos camaradas que actuaram na célebre segunda região politico e militar, território em que recebíamos apoios do Congo Brazzaville e do então Congo Kinshasa ou Zaíre, numa primeira fase.
Para o governante, neste dia de suma importância para todos nós, é imperioso que os angolanos conheçam, profundamente, a história dos mártires da repressão colonial, mas também os feitos de outros heróis anónimos, para interiorizar a dimensão real e o valor de uma luta em que participaram milhares de angolanos de todas as raças, credos religiosos e grupos etno-linguísticos que hoje formam o nosso país e povo.
O ministro disse ainda que deve-se continuar a defender os interesses superiores da Nação, consolidando a unidade e a reconciliação nacional, visto que a coesão é fundamental para termos um país em permanente progresso e desenvolvimento.
João Ernesto dos Santos Liberdade, falou da pandemia da COVID-19, que assola o mundo e aproveitou a oportunidade para informar que, após um ano de interrupção devido a pandemia, o processo de recadastramento e prova de vida, reactou em todo o território nacional tendo terminado com resultados bastantes animadores pois, permitiu identificar os pensionistas do regime de protecção especial e expulsar aqueles que tinham processos indevidamente constituído ou não os tinham.
Já o Governador de Cabinda, Marcos Alexandre Nhunga, disse ser um privilegio, uma honra e grande orgulho acolher a data, na sua visão, certamente a melhor forma de homenagear os mártires da repressão colonial ´e ter sempre presente os sacrifícios que consentiram para "nos libertar de todos as opressões”.
"Mas não podemos homenagear os nossos heróis os nossos mártires, se não fizermos com uma dedicação patriótica ao trabalho, seja qual for a nossa profissão e níveis de responsabilidade”, disse acrescentando que os angolanos têm o privilegio de viver em paz.
Estiveram presentes no acto, entidades religiosas, deputados a Assembleia Nacional Antigos Combatentes entre outras individualidades.