Ambiente
19 Junho de 2020 | 11h30

Ambiente lança projecto de combate ao comércio ilegal

O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente lançou nesta quinta-feira, 18, um projecto de combate ao comércio ilegal da vida selvagem e ao conflito homem e animal em Angola.

Em declarações à imprensa, o director do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Aristófanes da Cunha, disse que o projecto surge para combater o comércio ilegal, a caça furtiva da fauna em Angola, bem como o conflito  homem e animal.

Segundo o responsável, foram seleccionados duas áreas de conservação e uma reserva de espécies endémicas, que recai para a Palanca Negra Gigante encontrada na Reserva Integral do Luando, o papagaio cinzento, chimpanzé, gorila e elefantes que se encontram no Parque Nacional do Maiombe.

Indicou que existe uma série de actividades a concorrerem para a redução desta prática nociva à biodiversidade e apelou a necessidade de outros parceiros serem adicionados para haver a continuidade das acções que o projecto prevê.

Solicitou o apoio da comunidade para a concretização do projecto e destacou-o como um elemento essencial para a lida com os recursos existentes nesta conservação.

Por sua vez, o representante do PNUD, Goetz Sehrote, afirmou que vão apoiar o projecto com quatro milhões de dólares, montante a ser usado num período de seis anos.

“O dinheiro é proveniente do fundo global do ambiente, criado em 1992, visando cumprir com as obrigações internacionais, através das quais os países apoiam a biodiversidade” afirmou.

Já o chefe de cooperação operacional de unidades de crimes ambientais, António Lopez disse que o crime em que mais intervém é a caça furtiva e abrange toda a espécie selvagem.

Recordou que a lei prevê a prisão de todos os infractores de caça furtiva, mas lamentou que muitos destes indivíduos continuam a solta.

Angop